Chegou ao fim a quietude. Para alívio dos concurseiros ávidos por um crachá do Tribunal de Justiça do Distrito Federal. O TJDF deve fechar o mês de setembro com um edital esperado desde 2003: o de técnico e analista judiciário. O primeiro cargo exige conclusão do nível médio e tem salário que gira em torno de R$ 3 mil. O segundo é exclusivo para graduados, que, em início de carreira, embolsam cerca de R$ 5 mil.
As regras do concurso estão prontas e podem ser divulgadas a qualquer momento. Uma primeira espiada no documento, no entanto, pode até desanimar os desavisados. É que o TJDF não oferecerá um montante de vagas de uma só vez. Serão cerca de 20 listadas no edital e a formação de cadastro reserva para ambos os cargos.
Para o estoque sair da conserva, será preciso que a Lei de Organização Judiciária seja aprovada pelo Congresso Nacional. Mas as expectativas do tribunal são animadoras. O órgão estima reforçar os quadros com 400 aprovados não muito depois da divulgação do resultado do concurso. Outros 200 seriam convocados mais tarde, até porque a lei analisada por deputados e senadores prevê a abertura de novas varas em Brasília.
Elaborado pelo Centro de Seleção e de Promoção de Eventos da Universidade de Brasília (Cespe), o último concurso do TJDF teve cinco etapas, mas nem todos os inscritos foram submetidos a todas elas. Ninguém escapou das três provas objetivas. A discursiva foi enfrentada apenas pelos analistas. O teste prático, de apanhamento taquigráfico, só foi obrigatório para os que optaram pelos cargos de técnico e analista em taquigrafia. E a prova de capacidade física foi apenas para os candidatos ao cargo de técnico especialista em segurança e transporte.
Na época, as vagas de nível médio foram divididas em quatro áreas: administrativa e judiciária, programação, taquigrafia, e segurança e transporte. A primeira exigia apenas a conclusão do ensino médio. Programadores e taquígrafos também precisaram apresentar certificado de curso na área de atuação. No caso da área de segurança e transporte, também era pedido a categoria C, D ou E da Carteira Nacional de Habilitação.
A partilha das vagas dos graduados resultou em seis áreas: execução de mandados, taquigrafia, atividade processual, medicina, engenharia elétrica e engenharia mecânica. As duas primeiras foram abertas a candidatos com qualquer curso superior. As demais exigiram formação específica.
Procurador:
Será dia 28 de outubro a nova prova do concurso para procurador da Fazenda Nacional. A seleção foi cancelada por decisão do Conselho Superior da Advocacia Geral da União por conta de um incidente ocorrido na aplicação do primeiro teste, no último dia 2. Uma árvore caiu em um dos locais de prova da capital paulista, causando tumulto e deixando vários candidatos nervosos.
A Escola de Administração Fazendária registrou 32.194 inscrições. A disputa será por 250 vagas, distribuídas entre todos os estados e o Distrito Federal. Exclusivo para bacharéis em direito, o cargo de procurador da Fazenda tem salário inicial de R$ 10,4 mil.
Fonte: CorreioWeb
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